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Coroa de Flores Qual a Origem dos velórios?
Sua origem na história da humanidade tem várias versões. Baseado em fontes históricas, os velórios surgiram como consequência do hábito de enterrar ou sepultar os mortos. Mas há também outras versões bem curiosas sobre essa prática que se mantém popular nos dias de hoje. Vamos conferir agora.
Especula-se que os velórios tenham tida sua primeira origem na idade média. Tudo começou pelo costume de se ingerir bebidas alcoólicas através de um recipiente de metal. Se acreditava que a mistura causava um efeito no organismo chamado de narcolepsia, causando um sono fortíssimo e pesado. Devido a pessoa permanecer sem reação, a tendência era acreditar que aquele indivíduo estava morto, mas ainda sim havia uma dúvida. Foi daí que tiveram a ideia de depositar o “corpo” em uma superfície, podendo essa ser cama, mesa ou afins, e ali era observado e aguardado se a pessoa despertaria ou não. Todo o processo era realizado a base de luz de velas, já que não havia eletricidade naquela época, daí o nome “velório”.
Hoje em dia, cada religião é adepta de uma forma de se despedir e homenagear um ente querido que se foi. Algumas delas acreditam que o prazo mínimo de 24 horas é importante, pois esse é o tempo que o espírito leva para se desprender do corpo.
Coroa de Flores Como surgiram os cemitérios?
Os sepultamentos são um hábito que se mantém firmes na atualidade e os mais buscados em funerais. Segundo escavações arqueológicas, essa prática pode ter tido origem ainda na pré-história. Cobrir com pedras ou até mesmo enterrar era usual naquele tempo. Mas o fundamento da prática tinha um outro motivo: evitar que animais fossem atraídos pelos corpos em decomposição, zelando pela segurança de pessoas próximas.
A destinação para um local de sepultamento teve origem com os hebreus, que foi adotado pelos cristãos, com a criação de catacumbas e paredes subterrâneas.
Na Roma antiga, o sepultamento nas cidades era proibido, mas o crescimento de território causado pelo aumento da população fez com que as sepulturas ficassem cada dia mais próximas das cidades.
Passado o período das catacumbas, igrejas e espaços adjacentes passaram a ser utilizados para o ritual, estendendo sua prática até o século XIX. Ser sepultado em uma igreja era considerado um prestígio, além da crença de que a prática aproximava os espíritos dos santos.
O hábito provocou a falta de espaço para sepultar os mortos e também a contaminação do subsolo, trazendo epidemias mortais. Viver próximos desses locais era extremamente perigoso.
Uma lei criada na Inglaterra cessou essa atividade de vez. Foi determinado que os sepultamentos deveriam ser realizados em áreas livres e longe de zonas urbanas. É provável que este seja sido o ponto de partida para os cemitérios que conhecemos hoje.
